domingo, 1 de maio de 2011

Contra os falsos mestres

Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.

Pois certos indivíduos se infiltraram dissimuladamente no meio de vocês, os quais cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo. Estes são ímpios, e transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.

Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram. E aos anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram a sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos em algemas eternas, para o juízo do grande Dia. Como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à imoralidade e a relações sexuais antinaturais como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição.

Ora, estes, da mesma forma, quais sonhadores alucinados, não só contaminam seus próprios corpos, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores, desprezam a autoridade de Deus e insultam os gloriosos seres celestiais. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!

Estes tais, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam, dizem mal do que não sabem; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como animais irracionais, até nessas coisas se corrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Corá.

Estes são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; são nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas. São ondas bravias do mar, espumando as suas próprias sujidades, seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas as mais densas trevas, para sempre.

Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e condenar todos os ímpios, por todas as suas obras ímpias que impiamente praticaram e por todas as duras palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele.

Estes tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões, seguindo os seus próprios desejos. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.

Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam que, nos últimos tempos, haveriam escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões, e seguindo os seus próprios desejos.

São estes os que causam divisões, pois são dominados pelos seus desejos naturais sensuais, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito.

Referência: Judas

Um comentário:

  1. Correto, o ensino bíblico deve ser acima de tudo, ortodoxo, ou seja, fundamentado sobre a doutrina de Jesus, dos Apóstolos e dos profetas do AT.
    Portanto, tudo o que eles falaram é verdade de Deus e terá o seu cumprimento. O Dia do Senhor chegará, a Grande Tribulação virá!

    http://arcadoarrebatamento.blogspot.com

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